segunda-feira, 13 de junho de 2016

Por que toda essa carência, se você tem a mim?


Foi mais ou menos isso que Elcana disse para Ana, que tanto sofria por não ter filhos: "Ana, por que você está chorando? Por que não come? Por que está triste? Será que eu não sou melhor para você do que dez filhos?" (1 Samuel 1:8)

Qualquer mulher facilmente vai entender o sentimento de Ana... dizemos logo assim, “ah, mas não é a mesma coisa...”.

Sim, Ana tinha um marido que a amava, mas ela queria filhos... não é a mesma coisa.

Mas o que dizer das Anas que têm o amor dos filhos, mas não de um marido? Elas se sentem “completas”?

Fico pensando como foi mais um Dia dos Namorados para aquelas pessoas que “sofrem de amor” ou com a falta dele. Como será que fica, ver na internet tantas declarações maravilhosas... Realmente as redes sociais têm um lado “sado-masoquista”, é melhor usar com moderação...

Se não temos marido (ou esposa), queremos alguém que nos ame. Se não temos filhos, queremos mais do que tudo. Se temos as duas coisas, queremos que sejam melhores. Ou um emprego melhor. Ou uma casa. Ou mais dinheiro. Sim, nós já temos muitas coisas, mas somos sempre carentes.

Se o gênio da lâmpada mágica aparecesse, será que teríamos apenas 3 pedidos?

Assim como Elcana perguntou para Ana, acho que Deus pergunta pra nós: “será que eu não sou melhor para você do que...?”

Temos a Deus, e isso não é o bastante? Sim, não é a mesma coisa... “é bom que o homem não fique só”. Porém, muitas vezes, reclamamos demais. De barriga cheia.

Só quero que responda a esta pergunta, imaginando que Jesus está olhando nos seus olhos: “por que toda essa carência, se você tem a Mim?”

Não precisamos ir a Jesus só quando não temos mais nada – ou mais ninguém. 
Infelizmente, só descobrimos que Ele é tudo o que precisamos quando chegamos ao fundo do poço. Mas antes, hoje, enquanto simplesmente nos lamentamos em nossas carências, que tal recebermos seu amor, seu afeto, sua graça, sua bondade, sua abundância? Que tal lamentarmos nos seus braços e experimentarmos o consolo que ninguém mais pode nos dar? Que tal sermos surpreendidos por sua alegria, e pelas “delícias perpétuas” que há em sua presença?

Chega de tanta carência. Temos Jesus!

Nane.